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25 Expressões básicas em chinês

Neste artigo você vai aprender as expressões básicas em chinês.

Além das expressões, palavras e frases básicas em chinês traduzidas para o português, você também terá uma breve introdução à língua chinesa.

Todas as palavras a seguir são essenciais para quem está começando a aprender chinês agora!

Se você ainda não sabe como começar a aprender chinês, é só vir aqui.

Então… quais são as 25 palavras básicas mais importantes, que todo mundo deveria saber em chinês? Vamos lá:

1 Oi, olá nǐ hǎo! 你好!
2 Olá a todos dà jiā hǎo! 大家好!
3 Tudo bem? nǐ hǎo ma? 你好吗?
4 Eu estou bem wǒ hěn hǎo 我很好
5 Eu não estou bem wǒ bù hǎo 我不好
6 Obrigado(a) xiè xie 谢谢
7 De nada bú kè qi 不客气
8 Desculpe duì bu qǐ 对不起
9 Não tem problema méi guān xi 没关系
10 Tchau zài jiàn 再见
11 Bom dia zǎo shang hǎo 早上好
12 Boa noite (cumprimento) wǎn shang hǎo 晚上好
13 Boa noite (despedida) wǎn ān 晚安
14 Eu me chamo… wǒ jiào… 我叫
15 Eu sou brasileiro wǒ shì bā xī rén 我是巴西人
16 Eu te amo wǒ ài nǐ 我爱你
17 Muito prazer em conhecê-lo (a) hěn gāo xìng rèn shi nǐ 很高兴认识你
18 Feliz Aniversário! zhù nǐ shēng rì kuài lè! 祝你生日快乐!
19 Feliz Natal! shèng dàn jié kuài lè! 圣诞节快乐!
20 Feliz Ano Novo! xīn nián kuài lè! 新年快乐!
21 Quanto custa? duō shǎo qián? 多少钱?
22 Está muito caro! tài guì le! 太贵了!
23 Poderia fazer mais barato? kě yǐ pián yi yì diǎnr ma? 可以便宜一点儿吗?
24 Você pode falar mais uma vez? nǐ kě yǐ zài shuō yí biàn ma? 你可以再说一遍吗?
25 Você poderia falar um pouco mais devagar? nǐ kě yǐ shuō màn yì diǎnr ma? 你可以说慢一点儿吗?

E aí? O que achou? Bacana, né?

Diante de tantas expressões básicas, eis a pergunta: Por quê aprendê-las?

Para muitos não é novidade que a China vem ganhando cada vez mais destaque no cenário mundial devido ao seu crescimento econômico.

Sem mencionar a forte parceria comercial com o Brasil, certo? (A China é o maior parceiro comercial do Brasil desde 2009!)

Além disso, com o progressivo avanço e destaque do gigante chinês, desperta-se cada vez mais o interesse das pessoas pelo estudo de sua cultura e principalmente pelo estudo de sua língua oficial, o mandarim.

Aprender o idioma mais falado no mundo não é apenas um diferencial no mercado de trabalho, mas também é expandir horizontes e abrir portas para um conhecimento sobre uma cultura com mais de 4 mil anos de história.

Os motivos não param por aí!

Os chineses são muito gratos por aqueles que tentam aprender a língua deles e um simples “nǐ hǎo” (你好) certamente os fará sorrir.

Conseguir um sorriso de uma pessoa por falar uma simples palavra já é um grande motivo, não é mesmo?

Aliás, aprendendo os conceitos básicos você surpreenderá não só os chineses, mas também os brasileiros. Afinal, nem todo mundo sabe agradecer falando “xiè xie” (谢谢)! 🙂 

Mas, para complementar o seu estudo sobre chinês, vamos explorar um pouquinho o lado linguístico-histórico dessa língua tão fascinante? 

Primeiramente, é importante sabermos que a situação linguística da China é um pouco diferente da existente no Brasil. Na China há muitos dialetos, muitos dos quais não são inteligíveis entre si.

Em outras palavras, enquanto no Brasil uma pessoa do Sul consegue se comunicar com uma do Nordeste sem muitos problemas (devido à variação de sotaques), na China, uma pessoa do Norte certamente não entenderá a língua de uma pessoa do Sul.

Esse fenômeno linguístico ocorre devido à influência de diferentes povos em regiões distintas da China.

É importante ressaltar também que muitas delas possuem dialetos aproximados, e são muitos comuns os casos em que algumas palavras são pronunciadas de formas diferentes em cidades de uma mesma região.

Com o intuito de evitar conflitos na comunicação linguística do país, o mandarim, como é utilizado hoje, foi adotado como língua oficial nos anos de 1950.

O termo “mandarim”, também conhecido como “pǔ tōng huà” 普通话 (literalmente “língua padrão”), é ensinado em larga escala na China Continental e sua pronúncia padrão é baseada na fala de Pequim.

Sendo a língua de ensino em todas as instituições escolares, o mandarim é requisito não só para situações formais, mas também é a língua oficialmente utilizada em trabalhos de órgãos governamentais, programas de rádio e televisão, etc.

Em situações informais, tais como encontros familiares e reuniões entre amigos, os dialetos são amplamente utilizados. Dito de outra maneira, os dialetos coexistem com a “língua padrão”.

Bom, voltando para o mandarim, podemos dizer que ele é composto basicamente por três partes: 

  1. Os Ideogramas
  2. O Sistema Fonético
  3. Os Tons

Ainda está acompanhando? Então, como diria Jack, o estripador, vamos por partes:

O que são os ideogramas?

Quando se fala da escrita chinesa para pessoas cujas línguas maternas são alfabéticas, como o português, elas geralmente associam esse tipo de escrita a vários rabiscos ou desenhos.

Essas unidades de escrita são comumente chamadas de “ideogramas” e são aquelas que estão na terceira coluna da tabela de expressões acima.

Então, qual é a diferença entre o nosso alfabeto e os ideogramas utilizados pelos chineses?

Enquanto o nosso alfabeto combina letras latinas isoladas para formar uma palavra, a escrita chinesa utiliza símbolos que já possuem um significado próprio, ou seja, são unidades que não precisam ser combinadas com outras para formar um sentido. Vamos exemplificar?

Em português se escrevermos apenas “s” não teremos nenhuma palavra, certo? Agora, se combinarmos ela com as letras “o” e “l” formaremos a palavra “sol”.

É através desse processo de combinação de vogais e consoantes que construímos as palavras de nossa língua escrita. O reconhecimento das palavras revela não apenas os sons, mas também os seus significados.  

Por sua vez, os ideogramas fazem o caminho inverso. O leitor reconhece primeiro o seu significado que está associado à escrita, e depois passa a conhecer a pronúncia das palavras de sua língua.

Por exemplo, “sol” em chinês é representado pelo ideograma 日 e sua pronúncia é “rì”. Como esse ideograma já carrega em si o seu significado, não há a necessidade de combiná-lo com outros para formar uma ideia.

Falando assim temos a impressão de que os ideogramas são uma realidade totalmente distante da nossa, mas saiba que não são! Em nosso dia a dia lidamos com alguns deles também: os números.

Eles são formas de escrita de um sistema ideográfico: quando escrevemos 4, 8 ou 10 sabemos que esses símbolos estão associados a uma quantia, e com isso podemos dizer os sons relacionados a eles: “quatro”, “oito” e “dez” respectivamente.

Mas e a história dos ideogramas? 

Bom, isso é assunto para outra postagem. Porém, contudo, todavia, vamos dar uma breve olhadinha nela?

Os caracteres chineses têm uma história de mais de 3.000 anos e os primeiros registros dessa escrita foram encontrados em ossos de animais e carapaças de tartarugas.

Através dos milênios, os ideogramas passaram por algumas mudanças de caligrafia e após uma grande reforma, foram simplificados na China Continental durante a década de 1950.

Alguns deles sofreram grandes mudanças e outros, nem tanto.

A primeira imagem abaixo procura ilustrar de forma didática a evolução dos ideogramas através do tempo, desde o seu surgimento até os dias atuais.

A segunda imagem ilustra a simplificação ocorrida nos anos de 1950, onde a principal diferença reside na quantidade de traços.

Evolução dos ideogramas através do tempo

expressões básicas em chinês

Simplificação dos ideogramas

expressões básicas em chinês

Vamos para o próximo tópico? Então,

O que é o sistema fonético?

Ao longo da história, os chineses procuraram criar vários sistemas para indicar a pronúncia dos ideogramas.

Por exemplo, o zhù yīn é um sistema de representação fonética do chinês que contava com mais de 30 sinais para representar os sons da língua chinesa.

Ele foi utilizado por cerca de 40 anos na China, e nos dias atuais é recorrente apenas em Taiwan.

O pīn yīn 拼音, que utiliza letras latinas, é o atual sistema fonético da China para a transliteração dos ideogramas chineses. 

Talvez você esteja se perguntando: se o pīn yīn utiliza letras latinas, então o que são esses sinais sobre as letras? Calma! Não é um bicho de sete cabeças! 

Exemplos desses sinais podem ser notados nas palavras da segunda coluna da tabela de expressões básicas. No total temos quatro tipos de sinais. São eles: 

Esses símbolos indicam os tons da língua chinesa. Com isso, podemos seguir para o próximo tópico:

O que são os tons?

Bom, a língua chinesa é uma língua tonal e a mudança do tom em uma determinada sílaba implica na alteração do significado. Mas espera aí, o que é uma língua tonal?

Em português temos alguns desses casos, mas em menor escala, como nas frases a seguir:

(**Leia em voz alta para perceber a diferença**)

– Tudo bem?

– Tudo bem.

Podemos perceber que o “bem” na primeira e segunda frase se difere por suas respectivas entonações, onde a primeira é ascendente, e a segunda, descendente.

Essa pequena diferença não implicou em significados totalmente distintos, apenas distinguiu a sentença interrogativa da afirmativa.

Como foi dito anteriormente, em mandarim, quando se muda o tom de uma palavra, muda-se totalmente o seu significado.

Portanto, cada sinal mostra a maneira em que o falante deve entoar a sílaba.

Se o falante pronunciar uma sílaba com a primeira entonação, como em “mā” 妈 (atenção no sinal sobre a vogal!), ele estará falando “mãe”.

Porém, se ele quiser dizer essa mesma palavra, mas entoar a sílaba com a altura do terceiro tom, como em “mǎ” 马, ele cometerá um erro de comunicação, pois estará falando “cavalo”.

Até aqui tudo certo? Os quatro tons, o pīn yīn e os ideogramas do mandarim serão trabalhados de forma mais profunda em publicações posteriores.

É impressão minha ou ouvi um “quero mais motivos para aprender as expressões básicas e dar continuidade aos estudos”? É isso mesmo produção?

Seguem, então, alguns dos outros motivos para aprender essa língua fascinante!

1) Quem estuda mandarim desenvolve o raciocínio lógico e exercita os dois hemisférios do cérebro. Isso se deve ao fato da necessidade dos estudantes em interpretar os tons da língua. 

2) Na China barganhar é praticamente uma arte. Portanto, aprender expressões anteriormente mencionadas como “duō shǎo qián?” (多少钱?), “tài guì le!” (太贵了!) e “kě yǐ pián yi yì diǎnr ma?” (可以便宜一点儿吗?), certamente lhe ajudará a pedir descontos nas lojas.

3) Juntamente com o inglês, francês, espanhol, russo e árabe, o mandarim é uma das 6 línguas oficiais da Organização das Nações Unidas (ONU), desempenhando um papel fundamental na comunicação internacional entre os países. 

4) Apesar do inglês ter muitos falantes pelo mundo, na China a maioria da população fala apenas chinês. Para passar uma temporada por lá para se aprofundar mais na cultura e estudos ou até mesmo a trabalho, esse é um dos grandes motivos.

5) Nos últimos anos a demanda de empresas chinesas no Brasil tem aumentado bastante, com altos níveis de investimentos, porém a mão de obra ainda é escassa.

6) A China oferece muitas oportunidades de trabalho e estudo para brasileiros.

7) Viajar para a China e poder conhecer metrópoles como Pequim e Shanghai e visitar a Grande Muralha também são grandes motivos, não é mesmo?

E aí? Deu para sentir um gostinho da maravilha que é aprender sobre a língua e cultura da China? Espero que sim

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Tchau!

Ou melhor, zài jiàn! 再见!

Kenji Takada 高田

Professor de mandarim com mais de oito anos de experiência. Graduado em Letras (bacharelado e licenciatura) pela UNESP.

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12 Comentários

  1. Bom dia tudo bem? Eu quero tanto aprender falar chinês. Gostei do conteúdo. Tem como por email
    E como praticar os idiograma aprender escrever os idiogramas.

  2. xie xie Kenji Takada

    O gosto de aprender uma nova lingua carrega consigo o descobrimento de novos costumes e culturas. Poder conversar e nos fazer entender entre os diferentes povos deste pequeno planeta engrandece as relaçoes dos povos.

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